Raphael Veiga revela bastidores de duelo contra o Botafogo

O Botafogo perdeu o título do Campeonato Brasileiro de 2023, mesmo após liderar por 31 rodadas. O time caiu do primeiro lugar para o quinto, garantindo apenas uma vaga na Pré-Libertadores. O Palmeiras, comandado por Abel Ferreira e contando com Raphael Veiga, conquistou o título nacional.

Raphael Veiga, o camisa 23 do Palmeiras, relembrou um episódio marcante envolvendo o Botafogo. O Glorioso chegou a abrir 8 pontos de vantagem sobre o alviverde, que posteriormente se recuperou. Veiga comentou sobre a conquista do Brasileirão em meio a adversidades.

Ganhar o Brasileiro uma vez é muito difícil, duas vezes é mais, do jeito que foi é muito mais. Depois da eliminação na Libertadores foi complicado, perdemos dois jogos, sentimos, não somos robôs. Depois das vitórias sobre Coritiba, São Paulo e Botafogo falamos ‘vai dar’. Porque tínhamos dúvida de como seria quando o Botafogo perdesse alguns jogos. Já passamos por muitos momentos de pressão, não é arrogância ou soberba, estamos acostumados. Tínhamos dúvida como o Botafogo passaria após o primeiro turno incrível. Afirmou Veiga.

O confronto entre Botafogo e Palmeiras foi considerado o melhor jogo do Brasileirão de 2023. O Glorioso abriu 3 a 0, mas sofreu uma virada inacreditável na etapa final. Raphael Veiga comentou sobre os bastidores dessa partida que ocorreu no Estádio Nilton Santos, em novembro.

Para ser sincero, antes de qualquer jornalista ou torcedor falar, nós mesmos temos a sensação de que estamos jogando mal. Quando chegamos no vestiário, pensamos ‘ele (Abel Ferreira) vai rasgar todo mundo, dar dura em todo mundo’. Ele chegou, sempre vê coisa boa onde só tem coisa ruim. Mas que coisa boa tinha? Ele chegou lá e disse ‘no meio disso tudo tem coisa boa. É que no segundo tempo não tem como ser pior’. Ele mexeu, ‘o objetivo nosso é ganhar o segundo tempo, imagina que está 0 a 0, ganhar de 1 a 0, 2 a 1’. Daí o Endrick tirou aquele gol no início, Weverton pegou pênalti, a coisa mais forte do nosso time são nossas tomadas de decisão em momentos de pressão. Somos meio gelados nesses jogos. Podemos perder, ganhamos, perdemos, continuamos fazendo a mesma coisa. Tenho amigos que já jogaram contra, falam que nossa cara não muda, é algo que o Abel construiu na gente. Finalizou Raphael Veiga.