Rizek lembra pedido de demissão de Lage e destaca o que faria se fosse a diretoria do Botafogo
Apresentador lembra episódio de ex-técnico alvinegro
O Botafogo teve vários treinadores ao longo da temporada de 2023, incluindo Luís Castro, Caçapa, Bruno Lage, Lúcio Flávio e encerrando o Brasileirão atual com Tiago Nunes. Foi o técnico Bruno Lage que iniciou a derrocada do Glorioso, culminando na perda da liderança.
É relevante destacar que após a derrota para o Flamengo no Estádio Nilton Santos, Bruno Lage pediu demissão, colocando seu cargo à disposição, embora essa oferta não tenha sido aceita pela diretoria alvinegra. O apresentador André Rizek afirmou que, hoje, teria aceitado o pedido de demissão.
Foi um grande aprendizado para ele (John Textor), porque tudo estava caminhando perfeitamente para o título graças à estrutura que ele montou no departamento de futebol, no scouting e a um elenco muito bem montado. Quando se viu diante de um imprevisto, a saída de Luís Castro, foi necessário tomar uma decisão emergencial. A primeira decisão foi boa, a vinda de Caçapa, sugerida até pelo Juninho Pernambucano. Não manteve Caçapa porque, durante esse processo, já estava fechando com Bruno Lage, por uma fortuna. Na época, parecia acertado trazer um treinador indicado por Luís Castro, com currículo vencedor e campeão português”, disse o apresentador do programa Seleção Sportv.
Rizek também relembrou o momento em que o elenco do Botafogo solicitou a entrada de Lúcio Flávio no lugar de Bruno Lage, e esse desejo foi atendido.
Textor foi muito testado, pois os jogadores pediram a saída de Lage e a efetivação de Lúcio Flávio. Muitos dizem que é um erro sucumbir à vontade dos jogadores, mas a história está cheia de exemplos de interinos que assumem, apoiados pelos jogadores, e levam o time a conquistas, como Andrade, Eduardo Amorim no Corinthians, Jayme de Almeida… Nesse caso, no entanto, foi trágico para o Botafogo.
O clube teve que tomar decisões emergenciais, mas, com o conhecimento atual, poderia ter tomado decisões melhores. Isso é algo para evoluir também na gestão, para lidar com os imprevistos que assolam o futebol brasileiro. Na época, eu teria cometido os mesmos erros. Mas uma lição eu garanto que o Textor aprendeu: não sucumbir mais à vontade dos jogadores. Finalizou o apresentador.
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