Visão do concorrente: Técnico do Bragantino revela pretensões do clube no Brasileirão
Equipe paulista está em segundo lugar e na caça ao Botafogo
O Botafogo neste momento é o líder do Campeonato Brasileiro com 55 pontos em 26 rodadas disputadas. São nove pontos de vantagem para o Bragantino. Que é o segundo colocado. Porém, o técnico português do Braga, Pedro Caixinha, falou da real situação do seu time e o que brigam de fato na competição.
“Um campeonato onde com muita regularidade e frequência grandes caem tem que ser competitivo. Se olharmos a tabela hoje em dia, é claramente competitivo. Mas não olhamos para a tabela. Houve um momento em que olhamos, ao fim do primeiro turno. O que fizemos foi pedir ao departamento de análise um estudo dos últimos dez anos. Os diferentes grupos G-4, G-6, G-8, Z-4, tudo tem um determinado número de pontuação mínimo e máximo, de gols sofridos e gols marcados, que nos permitem trabalhar com médias e apresentarmos aos jogadores, ser realistas. O que é o crescimento do Red Bull como marca e o que fez nos outros mercados é para competir. Hoje, obviamente, não podemos dizer que queremos ser campeões, mas acredito que nos próximos cinco, seis anos, nas reuniões globais vamos poder dizer que este ano queremos ser campeões. É inevitável, vai acontecer. Isso vai fazer o campeonato deixar de ser competitivo? Não, mas os objetivos vão ser diferentes”, afirmou Pedro Caixinha.
O Bragantino também um projeto de SAF. E priorizam bastante sua base, entre outros caminhos. O clube retornou a primeira divisão em 2020 e faz seu melhor Campeonato Brasileiro desde então. Caixinha finaliza sendo realista em relação seu time.
“O que definimos? Vamos ser realistas e ambiciosos ao mesmo tempo, “onde vocês se colocam nessa tabela?”. “Queremos estar no G-6, G-8. A média de pontos é 1,43 e 1,54. É isso que nós jogo a jogo apresentamos. A primeira coisa que fazemos após os jogos são as contas, após o Athletico-PR ficamos com 1,77 de média, esse é o nosso caminho. Nunca falamos em ser campeões, em ser vice-líderes, em dizer que queremos estar na Libertadores. Definimos em função do grupo uma média pontual e essa tem que ser nossa orientação. É como uma gestão familiar, tem determinado vencimento (salário), se chegar ao fim do mês e não gastar tudo, posso viajar, posso ter alguma doença, posso dar um presente para a minha senhora. Essa almofada de pontos tem também a ver com isso, para momentos que possam não correr tão bem. Os jogadores estão de parabéns, estamos encantados com a forma que trabalham diariamente, como se entregam, a intensidade, a competitividade que treinam, que tem aumentado nessas últimas semanas com o retorno de jogadores que estavam lesionados. Mas não olhamos para a tabela, sabemos que faltam 12 jogos, o mais importante é contra o Santos, depois Fluminense, depois Atlético-MG e assim sucessivamente”, finalizou o técnico em entrevista ao Flow Sport Club.
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