CEO do Botafogo volta a defender gramado do Nilton Santos
Grama sintética é novamente alvo de debates
O debate sobre gramado sintético no Brasil parece que não terá final. E dessa vez o CEO do Botafogo, Thairo Arruda, saiu em defesa do Glorioso novamente no tema. Ele afirmou que existe um debate para a proibição desse tipo de gramado em solo brasileiro.
Existe no Brasil hoje um movimento que está muito já nos finalmentes de proibição do gramado sintético. Temos que trazer à tona esse tema e para comprovar que a argumentação que se coloca no bastidor não para em pé, porque ninguém trouxe até hoje um estudo estatístico que comprove esse tipo de lesão adicional nos atletas”, disse o CEO ao podcast “Flashscore Brasil.
Vale destacar que além do Botafogo no Estádio Nilton Santos, o Allianz Parque, do Palmeiras, e a Arena da Baixada, do Athletico Paranaense, também possuem gramados sintéticos nos clubes da primeira divisão nacional. O CEO finaliza falando sobre o debate das lesões nesse tipo de gramado.
Os que são contra trazem normalmente esse tema das lesões, mas eu tenho um background de estatísticas. É uma leviandade incrível de decisores do mercado tomar decisões sem ter um plano estatístico que comprova aquela decisão que ele está tomando tão séria quanto essa. Por exemplo, para você falar que a grama sintética tem mais lesões, vamos fazer um estudo, coleta dados, roda uma regressão linear, separa os fatores que também podem ocasionar lesões para entender se de fato ter um gramado artificial é relevante ou não para a previsão de lesões. Isso é uma ciência. Assim como não entendo nada de jurídico porque não sou advogado e não entendo nada de medicina porque sou médico, essas pessoas não entendem de estatística para falar que o gramado machuca mais que o natural”, destacou e finalizou Thairo Arruda.
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